Por: Ryath (Inspirado por Marcelinho)

O desprendimento ganhou uma frase que viralizou na internet, que é assim: “Desprendimento não é que você não deve possuir nada, mas sim é que nada deve possuir você”.
A palavra possuir tem a ver com uma imperfeição humana, que é se sentir dono das coisas ou até mesmo pessoas, coisa que nunca teremos, ser dono de alguém.
Cada pessoa é apenas dona de si mesmo, mas não dos outros, mesmo que esses outros sejam nosso par romântico, nosso filho ou neto.
Não existe a frase que é assim: “Nós não criamos o filho para nós mesmos, nós criamos para o mundo”.
O fato de nos sentirmos donos de alguém, é contra a Lei de Deus, pois cada pessoa tem sua vontade de fazer o que quiser, e temos que respeitar isso, caso contrário criamos karmas negativos.
Nós sentirmos ou desejarmos ser donos de alguém tem um nome, que é ser possessivo.
O Budismo e outras filosofias pregam o desprendimento, que não sofrermos por causa do que perdemos, e só perdemos pois um dia acreditamos ter.
O amor não é ser possessivo, pois são duas coisas diferentes, mas não é raro nos relacionamentos existir a possecividade, pois ela existe, e diminui sentimento amoroso que temos.
O amor não sofre quando o outro se vai, mesmo amando muito, mesmo que aquela pessoa te de uma felicidade enorme, mas é comum e normal nos sentirmos donos do outo, então quando perdemos, sofremos.

 

Querer estar junto, querer abraçar, beijar ficar com a pessoa amada não é possessão.
Só é possessão quando nos sentimos donos dos outros.
Quando a possessão é grande em só uma das partes, isso pode destruir o relacionamento, por isso é importante trabalharmos nossa emoção de se sentir dono do outro.
E trabalhar é se autoconhecer, enxergar a possessividade, e vamos e convenhamos, você não está lendo esse texto a toa.
Para vencer a possecividade é preciso enxerga-la e assumi-la, assim como perceber sua origem. É essa a cura.
A possecividade nasce comumente da insegurança, mas outra origem sua é o desejo de controle.
Quando estamos trabalhando e conhecendo nossa possecividade, o que acontece é vamos tendo domínio dela, não deixando ela atrapalhar o relacionamento, até a acabarmos e fim de papo.
A posse sobre o outro é uma coisa do ego, por isso não é algo bom espiritualmente.

 

Não devemos deixar o amor em nada, sempre cultiva-lo, pois ele em si é grande fonte de felicidade, coisa que nos deixa bem e bom.
Não é para abandonar o amor em nada, nuca.
Nunca deixe o amor para trás, mas cultive-o e o alimente sempre.
Não devemos tentar tirar a possessão deixando de amar, pois amor é espiritualidade, elevação e o que deixa a vida boa demais. 
A forma de nos libertarmos é enxergando e assumindo o que vemos sobre nossa possessão, ou seja, é o autoconhecimento.
É com o autoconhecimento que nos libertamos do ego, que é um grande limitador do amor.
Ame sempre, mas não se sinta dono de ninguém.
Ciúmes e desconfiança é normalmente um problema de insegurança e possessão.
Não busque arrancar a força a possessão a faça usando o autoconhecimento sempre.
Existe um mantra em língua portuguesa, que é na verdade uma afirmação, que é assim: Eu amo muito, mas tenho desprendimento de tudo.
O amor é a maior maravilha do mundo, cultive-o sempre, mas nunca, nunca mesmo, tente o arrancar de si mesmo.
O amor aumenta com o autoconhecimento, e o ego diminui por esse mesmo motivo.
A forma de apego as pessoas é a possessão, que é se sentir dono delas.
Trabalhe sempre o seu autoconhecimento, inclusive o faça com esse mantra, três vezes ao dia: Eu evoluo espiritualmente muito, muito, muito rápido, tenho a consciência muito elevada.
Outro mantra muito bom: Eu amo muito, e meu amor aumenta a cada dia muito velozmente.
Ame sempre que você vai ser muito feliz, mas também busque sempre o autoconhecimento, pois ele sempre melhora vida.
Fiquem com luz
Seres de luz

Do seu amigo Erezinho, o Marcelinho